Com muita dificuldade terminei " A primeira série escolar" depois fiz o curso de datilografia,
tabém fiz um curso de auxiliar de escritório e contabilidade. Mas cansada de procurar um emprego melhor, sozinha. Eu estava já desanimando, minha mãe cada vez mais doente. Sofria de pressão alta, nervosa jjá perdendo suas forças, os médicos não descobriam o porque, e eu tinha que acompanha-lá.
Muitas vezes eu tinha que trazer os médicos, para examiná-lá em casa, porque ela já não estava podendo andar. Deus o livre de falar em hospital e ambulância para ela.
Foi um tempo muito difícil para mim, muita responsabilidade sem saber o que fazer.
Certo dia sentada na escada da nossa casa, eu pensava na minha vida, pois eu precisava e queria trabalhar, mesmo com todos os problemas eu continuava cantando no radio, já era contratada. Eu queria ser uma cantora profissional.
Meus pensamentos estavam longe, Derrepente alguém pateu palmas em nosso portão. Fui atender. Era um senhor querendo saber aonde morava uma mocinha que fizera curso de datilografia e auxiliar de escritório etc.Eu tinha 16 anos- Respondi que era eu mesma.
Então ele falou:-Você deve. comparecer no Frigorifico Conrado Bonn, pois eles estão precisando de alguém para trabalhar no escritório e no caixa!
Pensei!. Como corri atrás de um emprego, e não consegui, agora o emprego veio ao meu encontro. E eu morava perto da empresa, e não precisaria nem de condução!
No dia seguinte, fui lá, e já fiquei trabalhando! Aprendi muitas coisas, inclusive lidar com a contabilidade. O contador chefe, já tinha uma certa idade avançada, com paciência, me ensinou todo o manejo do escritório. Mais de uma vez, aconteceu dele ficar doente e não poder ir trabalhar; então eu tomava conta de tudo no escritório, fazia até o pagamento dos funcionário.
Alguns meses depois o senhor Lourenço o chefe não pode trabalhar mais. Eu senti muita falta dele, porque era um homem muito bom.
Então, foi contratado outro chefe, e aí começaram as complicações! Eu não me acertava com sua maneira de trabalhar , nosso relacionamento era difícil, e perseguia no trabalho ! Achava defeitos e me repreendia o tempo todo. E EU NÃO ESTAVA FELIZ!!!
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
MINHA TIA DORVA INESQUECÍVEL
Eu tinha Sete anos, quando minha tia Dorva foi morar conosco! Devido á minha mãe não ter boa saúde, ela ajudava muito nos afazeres da casa, apesar da dificuldade em uma perna. Isso aconteceu durante uma " Epidemia de paralisia infantil" Ela tinha três anos e conta que quase todas as crianças de sua idade naquela época, ficaram defeituosas ou morreram.
Nela atingiu uma perna. Ela andava corria e DERREPENTE ela caiu gritando com. muitas dores. Foi feito vários tratamentos, contudo nada adiantou.
Mas a sua deficiência, não o impedia de se locomover. Ela gatinhava usando as duas mãos e uma perna, dessa maneira, ela até corria atrás de nos, eu e meus irmãos quando era preciso.Minha tia sempre confiou em Deus, crendo que um dia, o Senhor ainda iria curar sua perna.Assim, onde havia alguém fazendo milagres, minha mãe a levava.
Tia Dorva foi uma grande benção na minha vida.
Quase todas as noites eu cantava no radio, felizmente , o "Cachê" que eu ganhava, dava para comprar roupas e sapatos para as minhas apresentações.
E sabe quem costurava meus vestidos? Tia Dorva, ela era uma boa costureira.
Desde que eu nasci ela fazia minhas roupas não só minha mas de meus irmãos todos de minha casa e outras pessoas. Ela não se casou a sua missão era cuidar dos outros. mesmo solteira, ela servia a quase todas as criançadas de nossa familia. Ajudou a criá-la
costurando e concertando roupas, até dos maridos e filhos dos parentes.
Ela sempre dizia eu não me casei. Mas cuido dos filhos e maridos de todos.
Mais para a frente ela estará no meio de minha História
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Nela atingiu uma perna. Ela andava corria e DERREPENTE ela caiu gritando com. muitas dores. Foi feito vários tratamentos, contudo nada adiantou.
Mas a sua deficiência, não o impedia de se locomover. Ela gatinhava usando as duas mãos e uma perna, dessa maneira, ela até corria atrás de nos, eu e meus irmãos quando era preciso.Minha tia sempre confiou em Deus, crendo que um dia, o Senhor ainda iria curar sua perna.Assim, onde havia alguém fazendo milagres, minha mãe a levava.
Tia Dorva foi uma grande benção na minha vida.
Quase todas as noites eu cantava no radio, felizmente , o "Cachê" que eu ganhava, dava para comprar roupas e sapatos para as minhas apresentações.
E sabe quem costurava meus vestidos? Tia Dorva, ela era uma boa costureira.
Desde que eu nasci ela fazia minhas roupas não só minha mas de meus irmãos todos de minha casa e outras pessoas. Ela não se casou a sua missão era cuidar dos outros. mesmo solteira, ela servia a quase todas as criançadas de nossa familia. Ajudou a criá-la
costurando e concertando roupas, até dos maridos e filhos dos parentes.
Ela sempre dizia eu não me casei. Mas cuido dos filhos e maridos de todos.
Mais para a frente ela estará no meio de minha História
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
O MILAGRE DA MOEDA SALVADORA
Eu precisava de um emprego melhor, já estava com 15 anos, mas eu parecia que tinha menos, porque era muito pequena. Hoje as meninas de 12 anos parecem que tem 15 ou 16 anos, porque usam roupas iguais as adultas usam maquiagem, sapato de salto, já desde crianças. Mas no meu tempo era vestido franzidos com laços atras sapatinho baixinho, era menininha e essa era a razão porque eu tinha dificuldade em conseguir emprego.
Sozinha pequena, entrava e saia e muitos lugares todos os dias escutando um Não. Minha mãe ficava impaciente em casa. Para complicar ela estava muito doente.
Era tanta idas e vindas que eu já conhecia todos os ônibus, muitas vezes eu já não tinha mais dinheiro para o ônibus. Havia um cobrador ele era um menino muito bonito e eu escolhia o ônibus que ele trabalhava. Naquela época quando não havia lugar para sentar, o pessoal ficavam em pé e o cobrador ia andando no meio do pessoal para cobrar. Sabe porque eu escolhia o ônibus que estava esse cobrador? Porque ele passava por mim, dava uma piscadinha e não me cobrava.
Mas certo dia, como se diz:- "EU ERREI O PULO" Passei um aperto. Eu já estava acostumada, e eu estava aquele dia sem dinheiro. O ônibus era o mesmo, mas o cobrador era outro. Me sentei no ultimo banco, comecei a entrar em pânico esperando o inevitável a vergonha que eu ia passar diante de todos os passageiros. Comecei ficar angustiada, comecei a rezar" Senhor preciso da Tua ajuda, não me deixe passar vergonha"! abaixei meus olhos e o cobrador chegando" Senhor o que vou fazer?"
Abaixei os olhos. sabe o que eu vi? Em baixo do banco na minha frente, enroscado bem no cantinho "UMA MOEDA" foi um milagre me abaixei depressa, peguei aquela moeda, dei para o cobrador . Ele me deu o troco. que foi suficiente para a volta.
Gloria a Deus. Hoje recordando esse fato, penso como fui sentar exatamente naquele lugar , e como podia aquela moeda estar lá? Isso só pode ser coisa de Deus.
Como nosso Deus é Maravilhoso. Obrigado Senhor
É ESSE O NOSSO DEUS!!!!
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sábado, 4 de maio de 2013
CONTINUAÇÃO...O ACIDENTE DE CAMINHÃO
Com muita dificuldade, aguentei trabalhar até as quatro horas da tarde! Somente quando cheguei em casa, que minha mãe ficou sabendo e muito assustada, lavou o ferimento da minha perna e aplicou os curativos que havia em casa.
No dia seguinte. voltei trabalhar de ônibus. Mas o chefe da seção, o senhor Carlos, sem razão alguma, começou a implicar comigo sem saber do acontecido. E quinze dias depois ele me falou:- Menina, você pode ir acertar as contas no escritório, e não precisa voltar.
Fiquei muito triste. Não era um trabalho fácil , nem o que eu gostaria, mas eu precisava daquele dinheiro para pagar o meu curso. Eu.trabalhava até as quatro horas da tarde e as quatro e meia ia para a aula de dactilografia, dava certinho.
Então, tomei uma decisão. Armei-me de força e coragem, e subi até o escritório! nenhum empregado podia subir lá .Entrei e perguntei quem era o gerente! Expliquei a minha situação, e tudo o que havia acontecido, o acidente e tudo mais . Eles me ouviram com muita atenção,e aguardei a resposta!
Então eles começaram a rir e comentar minha ousadia e coragem, porque todos os funcionários que o senhor Carlos mandava embora, eles nem tomavam conhecimento. Era ele quem mandava no pessoal! E me disseram:- Não se preocupe, menina! Pode continuar trabalhando. Você é uma menina determinada e corajosa.
No dia seguinte, lá estava eu trabalhando, mesmo contra a vontade do senhor Carlos. Fiquei o tempo que foi preciso, até terminar o meu curso.
Você quer saber qual foi a causa do acidente? Você não vai acreditar! mas foi por causa de uma galinha! A galinha estava atravessando a Avenida com seus pintinhos, então o ônibus parou para não passar em cima deles.
E sobrou para nós que estávamos colados com o ônibus!
Mas dou graças a Deus que poderia ser bem mais grave. Não aconteceu nada com as outras pessoas. Mais uma vez o inimigo saiu perdendo. Amem!!!
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No dia seguinte. voltei trabalhar de ônibus. Mas o chefe da seção, o senhor Carlos, sem razão alguma, começou a implicar comigo sem saber do acontecido. E quinze dias depois ele me falou:- Menina, você pode ir acertar as contas no escritório, e não precisa voltar.
Fiquei muito triste. Não era um trabalho fácil , nem o que eu gostaria, mas eu precisava daquele dinheiro para pagar o meu curso. Eu.trabalhava até as quatro horas da tarde e as quatro e meia ia para a aula de dactilografia, dava certinho.
Então, tomei uma decisão. Armei-me de força e coragem, e subi até o escritório! nenhum empregado podia subir lá .Entrei e perguntei quem era o gerente! Expliquei a minha situação, e tudo o que havia acontecido, o acidente e tudo mais . Eles me ouviram com muita atenção,e aguardei a resposta!
Então eles começaram a rir e comentar minha ousadia e coragem, porque todos os funcionários que o senhor Carlos mandava embora, eles nem tomavam conhecimento. Era ele quem mandava no pessoal! E me disseram:- Não se preocupe, menina! Pode continuar trabalhando. Você é uma menina determinada e corajosa.
No dia seguinte, lá estava eu trabalhando, mesmo contra a vontade do senhor Carlos. Fiquei o tempo que foi preciso, até terminar o meu curso.
Você quer saber qual foi a causa do acidente? Você não vai acreditar! mas foi por causa de uma galinha! A galinha estava atravessando a Avenida com seus pintinhos, então o ônibus parou para não passar em cima deles.
E sobrou para nós que estávamos colados com o ônibus!
Mas dou graças a Deus que poderia ser bem mais grave. Não aconteceu nada com as outras pessoas. Mais uma vez o inimigo saiu perdendo. Amem!!!
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MEU ACIDENTE DE CAMINHÃO
Com 13 anos eu havia terminado com dificuldade o curso primário , e tinha que assumir muitas responsabilidades que deveriam ser de meus pais.
Minha mãe começou a ficar muito doente! Meu pai era um homem trabalhador, honesto, mas muito tímido e simples. Não tinha ação e nem iniciativa para resolver os problemas da casa e da familia.
Eu era a filha mais velha, e tinha que resolver problemas meus, dos dois irmãos mais novos e dos meus pais. Quando eles precisavam de roupas, remédios e outras coisas, eu tinha que comprar, Claro meu pai dava o dinheiro.
Uma irmã de minha mãe, tia Dorva, que era paraplégica de uma perna, morava conosco. E eu precisava arrumar um emprego, para pagar um curso de dactilografia, para mais tarde ter um trabalho melhor.
Uma prima minha trabalhava numa fabrica de sapatos, a "Casa Favorita" e havia vagas para moças.Aceitei esse emprego. No primeiro dia de trabalho, pegamos carona com um vizinho. Era um caminhãzinho muito velho.
Eram seis horas da manhã. Eu morava no Bacacheri um bairro em Curitiba na Av..Erasto Gaertner, um ônibus da Base Aérea, cheio de soldados, seguia em nossa frente, mas derrepente êsse ônibus freiou! e o nosso caminhão pequeno e velho " BATEU FORTE " na traseira. Eu só lembro que fui jogada para frente; vi a tampa do motor se abrir, com o choque fui jogada para fora do veiculo, caindo dentro de uma valeta. Creio que desmaiei. Quando voltei á consciência, duas pessoas me ampararam. O vidro do para-brisa foi quebrado com minha testa e uma ponta do ferro da alavanca entrou na minha perna. Eu estava atordoada a perna sangrando, muita dor.
Queriam me levar para o hospital, mas eu não quis!
Foi rasgado um pano e enrolado na minha perna, e mesmo mancando fui trabalhar. Eu precisava daquele emprego. Não foi fácil, sem medicação, sem curativo sem sedativo, muita dor, mas eu fazia tudo para o chefe do pessoal da fabrica, não perceber.
CONTINUAÇÃO NA PRÓXIMA
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Minha mãe começou a ficar muito doente! Meu pai era um homem trabalhador, honesto, mas muito tímido e simples. Não tinha ação e nem iniciativa para resolver os problemas da casa e da familia.
Eu era a filha mais velha, e tinha que resolver problemas meus, dos dois irmãos mais novos e dos meus pais. Quando eles precisavam de roupas, remédios e outras coisas, eu tinha que comprar, Claro meu pai dava o dinheiro.
Uma irmã de minha mãe, tia Dorva, que era paraplégica de uma perna, morava conosco. E eu precisava arrumar um emprego, para pagar um curso de dactilografia, para mais tarde ter um trabalho melhor.
Uma prima minha trabalhava numa fabrica de sapatos, a "Casa Favorita" e havia vagas para moças.Aceitei esse emprego. No primeiro dia de trabalho, pegamos carona com um vizinho. Era um caminhãzinho muito velho.
Eram seis horas da manhã. Eu morava no Bacacheri um bairro em Curitiba na Av..Erasto Gaertner, um ônibus da Base Aérea, cheio de soldados, seguia em nossa frente, mas derrepente êsse ônibus freiou! e o nosso caminhão pequeno e velho " BATEU FORTE " na traseira. Eu só lembro que fui jogada para frente; vi a tampa do motor se abrir, com o choque fui jogada para fora do veiculo, caindo dentro de uma valeta. Creio que desmaiei. Quando voltei á consciência, duas pessoas me ampararam. O vidro do para-brisa foi quebrado com minha testa e uma ponta do ferro da alavanca entrou na minha perna. Eu estava atordoada a perna sangrando, muita dor.
Queriam me levar para o hospital, mas eu não quis!
Foi rasgado um pano e enrolado na minha perna, e mesmo mancando fui trabalhar. Eu precisava daquele emprego. Não foi fácil, sem medicação, sem curativo sem sedativo, muita dor, mas eu fazia tudo para o chefe do pessoal da fabrica, não perceber.
CONTINUAÇÃO NA PRÓXIMA
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