Creio que mais ou menos uns dois anos eu trabalhei, três dias por semana e assim eu tinha aulas de VOCALISMO . Com o Maestro António Melillo.
Não era fácil, mas esse era meu objetivo cantar. Mas o preço não era só ajudar no serviço da casa. Ele queria que eu parasse de cantar na rádio, que eu não deveria mais aparecer no radio, e só me preparasse para mais tarde, quer dizer alguns anos depois quando eu já tivesse mudado de voz para adulta, ele me lançaria para cantar na sua orquestra.
Pará mim foi um choque!!!
Contei para minha mãe. sobre as idéias do maestro, e ela não gostou. Ela que quase não saia de casa mas nesse dia ela se irritou. No outro dia ela se arrumou e foi comigo no conservatório conversar com ele. Ele repetiu tudo o que já tinha me falado.
E ela disse :- O senhor pode continuar as aulas para minha filha, mas o senhor não tem o direito de exigir que ela deixe de cantar no radio.
Eu fiquei assustada, porque os dois entraram numa discussão um atrito entre os dois. Ele acabou ficando nervoso, que jogou todas as partituras de musicas que ele havia comprado para mim, aos pés dela.
E a partir dai , ele não me deu mais aulas.
Mais eu continuei cantando na radio, porque essa a minha vida.
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domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
A AUDIÇÃO DE PIANO
Um dia o maestro António Melillo e sua esposa me convidaram para assistir uma audição de Piano dos seus alunos. Eu havia ido comprar remédios de homeopatia para minha mãe, e aproveitei para ir com eles a essa audição. Era num Colégio, e eles insistiram e disseram que eu iria gostar muito. Como eu nunca havia participado de uma audição de piano eu não quis entristece-los fui.
Só que eu estava preocupada com o horário, seria das 17 ás 19 horas, Naquele tempo, o último ônibus para os bairros, sairia do ponto para os bairros as 19 horas, eu teria que sair mais cedo, para não perder o ultimo ónibus. Tudo bem! A audição começou. Silêncio total,eu ouvindo piano,Chamava outro. O programa era longo, Eu preocupada com o horário,ninguém podia conversar. Com toda certeza eu ia perder o ônibus, como eu iria para casa?
Eu morava uns 40 minutos longe do centro,não hávia celular naquele tempo, nem telefone. A única solução era pegar o bonde, que sairia as 19:30 horas, mas o ponto final dele era a metade do caminho para minha casa. Eu teria que andar quase uma hora a pé e de noite. Mas eu tinha que ir para casa!!! O bonde estava cheio de gente. Pensei eu seguir as pessoas. porque todas irão pelo mesmo caminho. O bonde chegou 20:30horas. Já esta a escuro, eu nunca havia andado sozinha a noite, e comecei a ficar com medo
Fui seguindo as pessoas cada uma foi entrando em suas esquinas e DERREPENTE me vi sozinha, na longa Avenida, Erasto Gaertner, ainda longe de minha casa.Andando depressa dava uns 40 minutos.
Naquela época, os quartéis estavam em alerta! Á noite, ninguém podia andar na rua depois das 9 horas. principalmente em frente dos quartéis ! E eu teria que passar em frente de três. O 20 R.I. - a Base Aérea- e o Material Bélico. Os guardas estavam em vigilância .
Com muito medo dos soldados, da escuridão para que eles não me visse eu tive que passar embaixo de uma cerca de arame, do outro lado da rua, e andar pelo meio do mato bem devagarinho sem barulho, escuro, não podia enchergar nada, tropeçava, caia, levantava e assim cheguei em minha casa.
Bati na porta, não vi mais nada! Cai no chão cansada. Minha mãe estava aflita!!!
sábado, 20 de abril de 2013
MINHAS PRIMEIRAS AULAS DE VOCALISMO
A esta altura eu já estava com dez anos. E continuava cantando na radio PRB2, cantava muito bem mas nunca tivera o previlégio de estudar música, eu era uma menina pobre, morava em um bairro pobre. Mas tinha uma vizinha chamada Dona Estela, e ela tinha uma irmã que morava no Centro de Curitiba. E um dia essa irmã foi fazer uma visita com seu esposo.
Sabem quem era o cunhado de Dona Estela? Um Maestro famoso na época chamado maestro ANTÓNIO MELILO. E como eu vivia cantando o dia inteiro, dentro de casa no quintal o maestro ficou curioso, ouvindo aquela voz de menina cantando, com certeza seus ouvidos de maestro ficou curioso o que despertou o seu interesse. Mandou me chamar e cantar para ele. e disse:- Menina você canta muito bem.
Conversou com minha mãe. Como resultado dessa conversa, ofereceu-me trinta minutos de vocalização três vezes por semana, sem cobrar.
Mas em troca disto, eu deveria dar uma mãozinha para sua esposa no serviço da casa, pela manhã até lavar a louça do almoço. Disso eu não gostei, mas minha mãe aceitou.
A casa deles era um casarão, com grandes salas, janelas enormes! de fato era uma academia de música. Eu ouvia piano o dia todo. Fiquei assustada quando a mulher dele me mostrou toda a casa, era muito grande.
A primeira coisa eu teria que lavar aquelas enormes janelas, mas eu nunca havia feito isso, nunca havia lavado vidros. Depois disse que eu deveria encerar o chão e lustrar com o escovão, naquele tempo não existia " enceradeira elétrica " fiquei apavorada. Na minha casa além de ser pequena a gente lavava e esfregava o chão.
Mas o meu Deus, sem eu saber cuidava de mim. No dia seguinte chegou uma sobrinha dela, vindo do interior. Era uma moça forte e grandona. e sabia fazer tudo; eu só precisaria ajuda-lá.
O maestro era um homem muito bondoso! Ele mesmo comprava as partituras musicais, com as canções que achava que ficavam bem na minha voz. Ele tinha um plano para mim! Quando eu crescesse e trocasse a voz "de criança para a de adulto" Me levaria para cantar com a sua "Orquestra"! Eu seria a solista, e poderia até viajar.
Só que tinha um preço !!!
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sábado, 13 de abril de 2013
A ROÇA DE FUNDO DE QUINTAL
Temos riquezas debaixo da terra. A Palavra de Deus diz:-"O que lavra a sua terra se fartará de pão"- Provérbios 12:11 e Salmos104: 27e28.
Minha mãe não tinha muita saúde, era muito nervosa, enérgica e gostava de fazer tudo com muita ordem. Meu pai era operário de uma Olaria, seu salário era muito pouco.Eu tinha dois irmãos mais novos, morava conosco minha tia que tratávamos por tia Dorva.
Não tínhamos dinheiro, nem casa própria , nem terreno. Contudo, morávamos numa casa de Madeira, oferecida pela firma onde meu pai trabalhava. Eles também ofereciam um pedaço de terra para quem quisesse plantar,ou fazer a sua horta._ Minha mãe soube aproveitar essa oportunidade.
Ela plantava milho, feijão, batatas, pepinos e outras verduras. Também criava galinhas. e porcos É claro que ela contava comigo, pela manhã eu ia para a escola, e depois do almoço ajudava ela plantar e cuidar da roça. Eu não gostava muito disso, mais tinha que obedece-lá. Cultivando a terra eu ficava admirada e pensava:- Como era possível e uma pequenina semente colocada na terra, depois de algum tempo, se transformavam numa linda planta? Crescia e DERREPENTE ali estava o resultado!
Como uma magica, era só pegar uma enxada e cavar a terra e ali estavam lindas batatas prontas para serem colhidas! Colhíamos também milho e feijão! Que riquezas temos debaixo da terra, quando trabalhamos nela! A terra nos devolve 100 ou 200 vezes mais!
Hoje temos que ir a feira ou ao supermercado, com dinheiro e muito dinheiro para comprar. Minha mãe foi muito sábia, mesmo com sua saúde frágil, lutou pela nossa sobrevivência .
Colocamos a semente na terra,mas o Senhor deu o crescimento e produziu os frutos para matar a nossa fome! Salmos 104:14" É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado
e as plantas que o homem cultiva para da terra tirar o alimento".
"CHEIA ESTÁ A TERRA DAS TUAS RIQUEZAS"
Minha mãe não tinha muita saúde, era muito nervosa, enérgica e gostava de fazer tudo com muita ordem. Meu pai era operário de uma Olaria, seu salário era muito pouco.Eu tinha dois irmãos mais novos, morava conosco minha tia que tratávamos por tia Dorva.
Não tínhamos dinheiro, nem casa própria , nem terreno. Contudo, morávamos numa casa de Madeira, oferecida pela firma onde meu pai trabalhava. Eles também ofereciam um pedaço de terra para quem quisesse plantar,ou fazer a sua horta._ Minha mãe soube aproveitar essa oportunidade.
Ela plantava milho, feijão, batatas, pepinos e outras verduras. Também criava galinhas. e porcos É claro que ela contava comigo, pela manhã eu ia para a escola, e depois do almoço ajudava ela plantar e cuidar da roça. Eu não gostava muito disso, mais tinha que obedece-lá. Cultivando a terra eu ficava admirada e pensava:- Como era possível e uma pequenina semente colocada na terra, depois de algum tempo, se transformavam numa linda planta? Crescia e DERREPENTE ali estava o resultado!
Como uma magica, era só pegar uma enxada e cavar a terra e ali estavam lindas batatas prontas para serem colhidas! Colhíamos também milho e feijão! Que riquezas temos debaixo da terra, quando trabalhamos nela! A terra nos devolve 100 ou 200 vezes mais!
Hoje temos que ir a feira ou ao supermercado, com dinheiro e muito dinheiro para comprar. Minha mãe foi muito sábia, mesmo com sua saúde frágil, lutou pela nossa sobrevivência .
Colocamos a semente na terra,mas o Senhor deu o crescimento e produziu os frutos para matar a nossa fome! Salmos 104:14" É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado
e as plantas que o homem cultiva para da terra tirar o alimento".
"CHEIA ESTÁ A TERRA DAS TUAS RIQUEZAS"
sábado, 6 de abril de 2013
SENHOR GUARDA A PORTA DOS MEUS LÁBIOS
A menina que não gostava de mim.......
Eram dezenove horas mais ou menos, de uma sexta feira, quando escutamos um forte estrondo, e todas as luzes do bairro se apagaram. Toda a vizinhança assustada, saíram de suas casas e foram para rua para ver o que acontecera. Mas na escuridão, nada se via, apenas ouvíamos alguns gemidos.
Agora, vejam o que aconteceu! O pai e a mãe daquela menina, estavam indo ao armazém fazer as compras da semana, e um enorme caminhão carregado com madeiras, tombou em cima deles, e ambos morreram ali mesmo - Que tristeza!- No dia seguinte, dois caixões saindo daquela casa.
Eu nunca desejei isso para aquela menina, pois eu já havia esquecido o assunto.
Mas o diabo também ouve as nossas palavras. Como precisamos cuidar das nossas palavras! Há poder em nossas palavras! Que o Senhor nos ajude a falar e desejar coisas boas para o nosso próximo. Muitas vezes, pode acontecer de passar alguma coisa negativa, inveja, algum mau pensamento etc.
Essa é a hora de orarmos pedindo ao nosso Pai celestial que nos ajude, para que no abrir nossa boca, possamos derrotar Satanaz, com palavras de bênçãos de vitória e de vida. Sinto muito, porque naquele tempo, nem eu nem aquela menina conhecíamos ao Senhor Jesus.
Coloca, Senhor, uma guarda á minha boca; vigia a porta de meus lábios. Salmos 141:3.
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Eram dezenove horas mais ou menos, de uma sexta feira, quando escutamos um forte estrondo, e todas as luzes do bairro se apagaram. Toda a vizinhança assustada, saíram de suas casas e foram para rua para ver o que acontecera. Mas na escuridão, nada se via, apenas ouvíamos alguns gemidos.
Agora, vejam o que aconteceu! O pai e a mãe daquela menina, estavam indo ao armazém fazer as compras da semana, e um enorme caminhão carregado com madeiras, tombou em cima deles, e ambos morreram ali mesmo - Que tristeza!- No dia seguinte, dois caixões saindo daquela casa.
Eu nunca desejei isso para aquela menina, pois eu já havia esquecido o assunto.
Mas o diabo também ouve as nossas palavras. Como precisamos cuidar das nossas palavras! Há poder em nossas palavras! Que o Senhor nos ajude a falar e desejar coisas boas para o nosso próximo. Muitas vezes, pode acontecer de passar alguma coisa negativa, inveja, algum mau pensamento etc.
Essa é a hora de orarmos pedindo ao nosso Pai celestial que nos ajude, para que no abrir nossa boca, possamos derrotar Satanaz, com palavras de bênçãos de vitória e de vida. Sinto muito, porque naquele tempo, nem eu nem aquela menina conhecíamos ao Senhor Jesus.
Coloca, Senhor, uma guarda á minha boca; vigia a porta de meus lábios. Salmos 141:3.
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