quarta-feira, 5 de março de 2014

PRIMEIROS OBSTÁCULOS EM PORTO ALEGRE

            "EM TEMPO NA POSTAGEM  ANTERIOR NAS FOTOS O ANO EM VEZ DE 1958 é 1968."

               O apoio do Pastor Naum Soares da cidade de Caxias do Sul, foi de grande importância, nos amargos dias e meses em Porto Alegre. Agradeço a ele e sua esposa Tabita e toda Cruzada de Caxias. Nos estenderam as mãos com  apoio moral,espiritual e ajuda financeira através  das Campanhas que o pastor Júlio fazia em sua igreja.
                Não foi fácil entrar em Porto Alegre. Primeiro obstáculo, alugar uma casa, não conhecíamos  ninguém, não tínhamos fiador. Pastor Júlio procurou nos jornais, imobiliárias e nada. Queriam um mês adiantado, e dois fiadores. Ele já estava cansado de tanto andar, e a beira de um estresse. Mas tinha certeza que o Senhor estava com ele. Então orou e clamou ao Senhor, e  seus olhos foi direto num quadrinhos pequeno do jornal onde estava o indereço do dono de uma casa para alugar.
                  Depois de uma longa conversa, esse senhor tirou da imobiliária, e alugou direto para nós.
Conseguimos a casa, moramos o tempo que ficamos em Porto Alegre nunca ficamos devendo pagamos direitinho e nunca foi feito contrato.
                   Só o Senhor é Deus! Aleluia! O nosso Deus estava na frente.
                   O CONSELHO NACIONAL, mesmo sendo contra a nossa saída de São Paulo, nos deram uma pequena tenda, que usamos em vários bairros de Porto Alegre, muitas pessoas que chegavam no culto, ficávamos alegres! Quando procurávamos cumprimentar essas pessoas, a maioria era de crentes desviados de outras igrejas.
                     Passamos momentos muito difíceis! Creio que nunca chorei tanto na presença de Deus, pedindo socorro e orientação ao Senhor, estávamos sozinhos, era uma selva de pedra, estranhos ali.      
                      Mas o nosso Deus nos conhecia e com certeza iria suprir todas as nossas necessidades. E não foram poucas as vezes, que recebemos avisos bancários de alguém nos enviando  ajuda em dinheiro.
                       Não é fácil viver pela fé. Pastor Júlio renunciou cargos que tinha na igreja, dois empregos; era funcionário público estadual, também de uma firma de cartões de crédito em São Paulo renunciou  tudo porque não se sentia feliz, queria ganhar almas para Cristo. Cada um de nós nossas filhas tínhamos a nossa parte de renuncias, pois tratava-se de um projeto de Deus. O conselho diretor nacional, foi contra a nossa saída! Mas o que sentíamos do Espirito Santo em nosso coração, era muito mais forte!!!








                    

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