Em Curitiba nos seis anos de 1979 á 1986, pastor era convidado para ministrar cursos nas igrejas em outros Estados sobre Mistério do Apocalipse, Processamento Emocional, e quando estava em Curitiba alugava salas para esse trabalho, alugamos sala até no Edifício Garcêz! Era uma maneira de pagarmos o aluguel da nossa casa, e sobrevivermos. Creio que muitas pessoas se lembram e até fizeram o curso. Ele era pastor Itirenante. Não tinha salário. O seu sonho era criar uma Editora para editar seus livros. Nessa época ainda não tínhamos Editora Quadrangular.
Certo dia, o pastor Júlio foi ao correio, para ver se havia algum dinheiro da venda de livros por reembolso . Nossa despensa estava praticamente vazia. Fiquei muito angustiada, entrei no meu quarto, e comecei a derramar meu coração e a minha alma, perante Deus!
Minha sogra estava passando uns tempos em nossa casa, e ela era enjoada para comer, já tinha mais de 80 anos; não comia qualquer coisa. Era preocupante!. Em minha oração expus o problema para Jesus, eu precisava falar com Ele. Em Filipenses 4:19 esta escrito " O MEU DEUS SEGUNDO AS SUAS RIQUEZAS, Supre Todas as nossas necessidades em glória por Cristo Jesus"
Eu imaginava Jesus sentado na minha cama junto a mim escutando! Eu dizia:- Senhor Jesus, eu preciso de ti, preciso de ajuda! Tu dizes que tens todo o poder no céu e na terra! Então, eu quero ver agora, o teu poder! Eu preciso de uma resposta. Tu sabes que o nosso alimento acabou, não temos dinheiro, Senhor eu preciso que me mostre teu poder, ainda hoje! Senhor meu telefone
esta aqui, se eu quiser, agora mesmo, posso telefonar para a Primeira Igreja, ou para uma das minhas irmãs, ou para a pastora Lia, mas eu não farei isso! Não vou telefonar, não vou pedir para ninguém .
Quero que tu me responda, neste momento!
Chorei um pouco, me levantei, passei as mãos no rosto, respirei fundo e sai do meu quarto, cantando um hino, para não assustar a minha sogra. e sorri para ela!
Havia um restinho de pó de café, coloquei agua no fogo. Cinco minutos depois alguém bateu palma. Eu me irritei, porque sempre pessoas que vinham na missa na igreja católica do Perpétuo socorro, batiam palmas no meu portão pedindo um prato de comida, as vezes eu dava.
Eu disse baixinho:- Senhor eu não tenho nada para dar hoje!
Continua na próxima ..............
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